terça-feira, 20 de setembro de 2011

Estudo das Cores

Por que devemos estudar os significados das cores?
"O meu povo está sendo destruído, porque lhe falta o conhecimento." (Oséias 4:6)
É muito importante que você utilize as cores conhecendo os seus significados. As cores constroem uma imagem visual e comunicável, por isso devemos sempre nos preocupar com o que as pessoas estão vendo, pois as cores como também a dança são visuais.
Esse versículo citado acima, não se aplica somente as cores. Você como um sacerdote de Deus, deve estudar e conhecer tudo o que for possível e necessário para que não pereças no conhecimento.
Antes de você começar a ler as cores e os seus significados, é importante lembrar que alguns significados são biblicamente comprovados, mas existem cores ou significados que a Bíblia não menciona, portanto esses serão estudos culturais brasileiros. Os significados culturais das cores variam de uma cultura para outra. Por exemplo, na cultura americana a cor verde significa riqueza e para nós brasileiros o amarelo é que significa riqueza.

Preto - Pecado, dependência, morte do eu, humilhação, luto, tristeza, aflição.
Amarelo - A unção do Espírito Santo, o oléo que quebra o jugo, riqueza (ouro).
Amarelo e Ambar - Glória de Deus, Presença de Deus.
Vermelho - O sangue de Jesus, a redenção, sacrifício, amor.
Verde - Esperança, renovo, unção, prosperidade.

Azul - Cura, as águas do rio de Deus, presença do Espírito Santo, Céu.
Rosa - Singeleza, simplicidade, alegria.
Marrom - O madeiro, a cruz, o barro.
Branco - Pureza e Santidade, Espírito Santo.
Bronze ou Cobre - Julgamento.
Dourado - Divindade de Deus.
Laranja - Louvor com intensidade.
Cinza - Arrependimento.
Roxo, Púrpura e Vinho - Realeza, Autoridade, Majestade. 

É claro que buscando na Bíblia a orientação de Deus, e até mesmo na cultura, encontraremos alguns outros significados... ou seja, o importante é saber exatamente que mensagem você deseja passar e buscar as cores certas em Deus! Muito mais do que a estética as cores também devem ser usadas como parte do ato profético.

Informações Adicionais:
- Em relação aos vários tons de azuis, procure observar os efeitos da natureza. Por exemplo, o mar revolto fica em um tom de azul-esverdeado. O Céu encoberto fica em um tom de azul-acinzentado. Isso pode te ajudar a definir o tom de azul da sua roupa.
- O Roxo/ Púrpura, era uma tonalidade extraída de um molúsculo muito caro, por isso era utilizada somente pelos reis e nobres, é também por isso que essa cor significa “realeza”, “autoridade” e “majestade”.
- O Rosa pode gerar algumas discordâncias no caso de um homem usar tal cor, mas a masculinidade de um servo de Deus não está na roupa e sim na forma como ele dança. Mesmo assim, é necessário muita sabedoria ao utilizar essa cor em um homem.

*Sobre o Arco-Íris:
O Arco-Íris é a forma que a Bíblia descreve no antigo testamento de firmar a aliança de Deus com o homem. Mas o diabo deteriorou essa imagem culturalmente, pois no mundo o arco-íris é o símbolo do homossexualismo.

Fonte:

terça-feira, 13 de setembro de 2011

O Ministério dos Sacerdotes


O Ministério dos Sacerdotes


Até o momento Moisés tinha sido o único meio de comunicação entre Deus e seu povo. Como o mais manso de todos os homens (Nm 12:3), Moisés demonstrou um caráter nobre. Dava-se conta de que logo a proclamação da lei se fazia necessário ter um sacerdócio separado; o estabelecimento do tabernáculo o exigia. Isto pedia que houvesse um sacerdócio para mediar entre os pecadores e o Deus santo (Hb 2:17; 5:1-3), para servir de elo entre o santo e o profano. Além disso o pacto havia feito de Israel "um reino de sacerdotes" (Ex 19:5,6), e esta vocação sacerdotal da nação devia expressar-se oficialmente mediante a casa de Arão, como representantes do povo (Nm 3:12; 8:17,18). Só os que tivessem sido consagrados como sacerdotes podiam representar o povo, poderiam aproximar-se da sagrada presença do santuário. Deste modo, quando o sumo-sacerdote intercedia ante Deus a favor do povo, o fazia em nome deles.
Tão importante quanto a estrutura do Santuário é o tema do sacerdócio. Todo o sistema de culto centralizado no Santuário está baseado no princípio que o homem pecador não pode viver por si só perante um Deus santo. Da mesma forma o pecado impede que o homem se aproxime de Deus livremente. Precisa de um representante, um mediador, um intercessor. Os sacerdotes deviam ter uma especial consagração a Deus e cumprir com as formalidades do culto. As vestes do Sumo Sacerdote (Lv 28) eram ricas em simbolismo, um exemplo disso está no peitoral e as pedras de ônix.
As vestimentas seriam "para honra" a fim de elevar a função sacerdotal aos olhos do povo, para que considerassem as ministracões sacerdotais com maior reverência. Esta vestimenta sacerdotal também serviria para distinguir entre os sacerdotes. Além disso as vestimentas deviam ser um recordativo permanente para os próprios sacerdotes de sua santa posição e das exigências que esta os impunha de viver uma vida consagrada. 1Cr 4:1
As sagradas vestimentas eram para "formosura", a fim de harmonizar com a riqueza e o esplendor do tabernáculo no qual deviam ministrar os sacerdotes, para destacar a "formosura da santidade" (1Cr 16:29; Sl 29:2; 96:9). As formosuras da natureza indicam que o Criador é amante do belo, e que lhe agrada a beleza no culto que lhe rendemos. As vestimentas do sumo-sacerdote não só eram diferentes das dos sacerdotes comuns, mas sim também eram muito mais formosas. Utilizava-se ouro em sua mesma textura e pedras preciosas as faziam brilhar. Tudo isto tinha o fim de que fossem formosas e impressionantes. Estas vestimentas representavam o caráter de Deus, o qual devia ser reproduzido nos corações e nas vidas de seu povo (Is 64:6; 61:10; Zc 3:3,4; Mt 22: 11; Ap 19:8). O fato de que as cores e os materiais das vestimentas do sumo-sacerdote fossem os mesmos que se usavam para o véu e a cortina da entrada do tabernáculo, sugere a lição de que o caráter dos que rendiam culto, representado pelo sumo-sacerdote, devia harmonizar com o caráter do santuário (Mt 5:48; 22:11-13).
O sumo-sacerdote devia levar uma vida tão santa que em relação ao seu casamento, devia casar com uma virgem, não com uma viúva, nem tampouco casar com uma cuja reputação tivesse sido manchada, pois isto desqualificaria seus filhos de seguir no ofício paterno. Lv 21
Animação em 3D (baixe plugin: aqui)
Nome: Sumo-Sacerdote
Área de Atuação: Lugar Santíssimo
Sua roupa: Um peitoral, uma estola sacerdotal, uma sobrepeliz, uma túnica bordada, uma mitra e um cinto.
Ligação Espiritual: Cristo é nosso sumo-sacerdote Hb 4:14-15; 8:1-2.
O éfod: O éfod era considerado como a parte mais sagrada das vestimentas sacerdotais, e se transformou em emblema do sacerdócio (1Sm 2:18,28; 14:3; 22:18). Este devia sustentar ao "peitoral", as duas pedras de ônix, e o Urim e o Tumim (Ex 28:9,30). Era uma espécie de colete, feito em duas partes: uma que cobria as costas e a outra o peito. Estas partes estavam unidas nos ombros mediante "ombreiras" e na cintura por uma banda chamada "cinto de obra primorosa", a qual, em realidade era parte integral do éfod. Rodeava ao corpo, sustentando em seu lugar as duas partes do éfod.
Duas pedras de ônix: Existe certa diferença de opinião quanto à identificação desta pedra. O problema se deve à palavra original. A septuaginta traduz "esmeraldas". É provável que tenham sido de ônix, que era uma excelente pedra para gravar. No Egito o anel real tinha o nome gravado de seu dono, mas no santuário havia escrito nas pedras de ônix os nomes das tribos de Israel, 6 em cada lado, a pedra estava nos ombros, Jesus leva nossas cargas através da pedra de ônix, disse ele: "...vinde a mim todos os que estais cansados e eu vos aliviarei" Mt 11:18 e disse também: "Porque o meu jugo é suave, e o meu fardo é leve". Mt 11:30
O Peitoral: O principal propósito do éfod era sustentar o peitoral, o qual ficava por cima do éfod e era seu principal ornamento. Devia ser a parte mais brilhante e chamativa da vestimenta do sumo-sacerdote. O chamava "peitoral do julgamento" (decisão), principalmente porque servia para sustentar "o Urim e o Tumim", mediante os quais se consultava a Deus e por meio dos quais ele revelava sua vontade ao povo. O peitoral era feito dos mesmos materiais do efod.
As 12 pedras: Quer dizer, os nomes das 12 tribos. Em cada pedra estava o nome de uma das 12 tribos. Estes nomes gravados ilustram o valor dos homens e mulheres para nosso Pai celestial. Deus estima a seu povo como gemas preciosas do cofre de seu amor. Sua igreja é-lhe como uma "noiva adornada com suas jóias" (Is 61:10). A igreja é seu "especial tesouro" (Ex 19:5). O fato de que cada uma das 12 tribos estivesse representada por uma gema diferente da outra, sugere que cada cristão tem sua própria personalidade, sua própria beleza à vista do céu. Deus não espera que sejamos todos iguais. Honra-nos pelo que somos e pelo que podemos fazer para ele. Pode haver diferença de experiência e de habilidades, "diversidade de dons", mas sempre se manifesta o mesmo "Espírito" (1Cr 12:4-7). Que cada nome esteja gravado em uma pedra separada parece sugerir também que Deus pensa em cada pessoa de seu povo como indivíduo e o conhece, ama-o e o cuida, e o chama pelo seu próprio nome. (Sl 87: 5, 6; Is 57: 15; Mt 25:40, 45; Lc 15:3-10). O sumo-sacerdote levava os nomes de Israel "continuamente", a fim de que sempre fossem lembrados por Deus. Nunca devia esquecer sua posição e sua responsabilidade como representante deles. Da mesma maneira Cristo vive "sempre para interceder" por nós (Hb 7:25), nos tendo esculpidos "em as Palmas das mãos" (Is 49:16).
Urim e Tumim: Estas palavras significam respectivamente "luz" e "perfeição". Embora não seja referência específica ao Urim e ao Tumim por nome, Josefo fala do "brilho" das pedras no peitoral do sumo-sacerdote, "brilho" que tinha deixado de ver-se fazia dois séculos devido à iniqüidade prevalecente. Por meio destas duas pedras Deus fazia conhecer sua vontade. Um halo de luz em torno do Urim era sinal da aprovação divina quanto aos assuntos que lhe apresentavam, e uma sombra sobre o Tumim era evidência de sua desaprovação. 1Sm 23:9-12; 28:6; 30:7,8.
Uma campainha de ouro: As "campainhas" eram de ouro puro (Ex 39:25). Podiam ser ouvidas pelo povo quando o sumo-sacerdote ministrava dentro do santuário (Ex 28:35). O tinido das campainhas fazia que os que rendiam culto soubessem que ele estava oficiando em favor deles na presença de Deus e os insistia a lhe seguir com seus pensamentos e suas orações, enquanto ele levava a cabo as diferentes parte do ritual sacerdotal. O som das campainhas unia o sacerdote à congregação no culto. Para destacar a importância deste elo entre o povo e seu representante, o castigo do descuido era a morte (vers. 35). Por fé devemos conseguir ouvir o som das campainhas das orlas das vestimentas de Cristo como nosso sumo-sacerdote (Rm 8:34; Hb 8:1,2).
Cordão de Ouro envolvendo a mitra: Esta prancha de ouro era o mais característico e sobressalente da mitra. Estava colocada sobre a frente, atraindo desta maneira a atenção de todos, possivelmente ainda mais que o peitoral. Sua posição fazia que fosse "o ponto culminante de todo o adorno sacerdotal". Esta posição ressaltava mais e tinha mais significado pela inscrição que levava: "Santidade a Jeová". Tais palavras davam ao povo o mais elevado conceito da religião, e assinalavam seu objetivo supremo (Lv 11:44,45; Hb 12:14; 1Pd 1:15, 16). Eram um constante recordativo de que, sem este elemento essencial, todas as formas do culto seriam para Deus como uma brincadeira (ver Is 1:11-17). Quanto ao sumo-sacerdote, ensinavam-lhe que seu ministério devia ter todo formalismo, porque seu propósito era a consagração de sua própria vida. Esta é uma lição muito importante para os ministros de Deus hoje. (Is 52:11; 1Pd 5:2,3). Os ministros que não vivem tendo em conta este fim, caem sob a mais severa condenação do céu (1Sm 2:12-36; 3:11-14; 4:11).
A mitra: A mitra era um turbante branco que tinha aparência de uma corôa.
O Sacerdote (Ex 39:1-31)
Nome: Sacerdote
Área de Atuação: Pátio e Lugar Santo
Lições espirituais: Ap 1:6 "e nos fez reis e sacerdotes para Deus e seu Pai, a ele, glória e poder para todo o sempre. Amém!"
Ap 5:10 "e para o nosso Deus os fizeste reis e sacerdotes; e eles reinarão sobre a terra."
Ap 20:6 "Bem-aventurado e santo aquele que tem parte na primeira ressurreição; sobre estes não tem poder a segunda morte, mas serão sacerdotes de Deus e de Cristo e reinarão com ele mil anos.

Fonte:

O candelabro


O candelabro


Também farás um candelabro de ouro puro, de ouro batido se fará o candelabro, o seu pedestal, a sua haste, os seus cálices, os seus botões e as suas flores formarão com ele uma só peça.(Ex 25:31)
Material: Ouro puro batido.
Jesus Cristo é a luz do mundo (Jo 8:12; 9:5).
Comentário: Símbolo da santificação pela fé. Aquele que é a luz do mundo. Não existe santificação sem a luz de Cristo e sua palavra. Símbolo também de revelação. Localizava-se em frente a mesa dos pães Ex 40:24.
Em Ex 27:20 - Informa que o material utilizado para acender as lâmpadas é de azeite puro de oliveiras, batido, para arder as lâmpadas continuamente. A luminária deveria queimar durante toda a noite com um óleo que não faria fumaça.
Em certo sentido, o "castiçal" representava ao povo de Deus como a luz moral e espiritual do mundo, em forma individual (Mt 5:14-16; Fl 2:15) e como igreja (Ap 1:12, 20). Representava também o poder do Espírito Santo para iluminar a igreja (Zc 4:2-6; Ap 4: 5).
Representa a luz, "...vós sois luz" Mt 5:14 - Mas realmente nós não somos "luz" no sentido real desta palavra, nós somos lâmpadas, que emitem luz. Não temos luz própria, pois se deixarmos a Cristo deixaremos de brilhar, assim nossa luz se apagará. Jesus é a fonte da luz, nós refletimos essa luz.
O candelabro é um ensino de grande importância aos cristãos. O ouro tipificava a deidade de Cristo, o Filho divino de Deus que andou pelas galáxias do universo e se tornou um homem.
O propósito do candelabro era prover luz. Onde Deus está não há trevas (1Jo 1:5). A glória de nosso Deus também iluminará a Jerusalém na nova terra: "E a cidade não necessita da luz do sol ou da lua" (Ap 21:23), o verdadeiro candelabro (Jesus) a iluminará. Cristãos desfrutarão o grande privilégio de entrar na glória da luz de Cristo ao longo de toda a eternidade.
Não haviam janelas no lugar santo que possibilitasse o mundo perceber essa grande iluminação. A luz no lugar santo era escondida do mundo; só os sacerdotes tiveram o privilégio de auxiliar e desfrutar da luz do candelabro. Assim está com cristãos. Como crentes-sacerdotes, nós podemos entrar na luz do companheirismo e comunhão com Deus. João que conheceu o íntimo com Deus escreveu, "Mas se andarmos na luz, como ele na luz está, temos comunhão uns com os outros, e o sangue de Jesus Cristo, seu filho, nos purifica de todo pecado" (1Jo 1:7).
Hoje, os cristãos são os únicos refletores da luz de Cristo para um mundo perdido e agonizante. Muito freqüentemente esta luz (dos cristãos) é vagamente perceptível porque é escondida debaixo de um alqueire (Mt 5:15), são como abajures.
O ouro no candelabro pintou a verdadeira fé que os cristãos deviam possuir. Jesus contou à igreja de Laodicéia, "aconselho comprar de mim ouro refinado" (Ap 3:18).
O candelabro iluminou outras mobílias, a mesa dos pães e o altar de incenso. A luz iluminou a mesa do qual se recebe alimento diário. Só é pelo ministério de Espírito que os cristãos podem entender perfeitamente a Bíblia (1Co 1:10-14) e recebe devida nutrição. A luz também iluminou o altar de incenso, de forma que poderiam ver e oferecer o incenso da oração a Deus. Sem a devida luz os sacerdotes teriam escuridão. O espírito santo leva nossas orações ininteligíveis, insuficientes, e fracas corretamente ao trono de Deus e corretamente expressas são nossas necessidades (Rm 8:26-27).
Diariamente os sacerdotes removiam qualquer material morto no pavio que poderia impedir a luz de iluminar bem o ambiente. Os cristãos são o pavio de Deus, e estes não devem permitir que nenhum obstáculo os impeça de brilhar. Enquanto a luz estiver brilhando o pavio não será visto, mas se a luz sai, apenas o pavio carbonizado e preto é notado. Se nosso pavio estiver defeituoso, o óleo do espírito santo não poderá fluir por nós, causando a luz de Cristo para finalmente iluminar.
Utensílios: Cortadores de pavio e apagadores, ambos de ouro puro batido.

Fonte:

Lições no Santuário


Lições no Santuário

O Santuário é a forma mais perfeita criada por Deus, para ensinar as lições do plano da redenção, o plano para salvar o ser humano.
Ponto interessante: Não há informações sobre o pátio do santuário celestial, percebeu? O sacrifício era feito no pátio, onde também havia a pia. Não havia morte dentro da tenda. Jesus foi batizado aqui na Terra e aqui também foi morto. Jesus morreu fora das portas do santuário do céu. O único lugar que pecadores poderiam pisar era dentro do pátio, fora da tenda. O único lugar do universo que há pecadores é a Terra, assim, podemos dizer que a terra é o pátio do santuário celestial, visto que foi aqui que o verdadeiro cordeiro rendeu a vida, o cordeiro morre no pátio.
Podemos mostrar 2 lições espirituais encontradas no santuário, são elas:
1) Com o pecador
2) Com Cristo
1) COM O PECADOR
Observe que se colocarmos a impressão de uma cruz sobre a planta baixa do santuário, ela encaixará perfeitamente, mostrando assim que o SANTUÁRIO e o PLANO DA REDENÇÃO estão perfeitamente ligados. Além disso, podemos dividir em etapas o processo de aceitação de um pecador arrependido até chegar a Deus, são elas:
1.1 Perceba que o altar de sacrifícios está exatamente ao pé da cruz, esta é a primeira das partes que é vista quando o pecador se apresenta ao santuário, nesta fase o pecador arrependido se chega e aceita o sacrifício redentor de Jesus. Esta é a salvação que está a disposição 24h, aceite ele ou não. É a justificação pela fé, quando seus atos de injustiça são substituídos pelos atos de Cristo, tornando-o justo, justificado diante de Deus.
1.2 Nesta outra fase, o pecador que já está justificado, aceitar através do batismo unir-se ao corpo de Cristo, a igreja, recebe dons para utilizar na causa e comunga com os irmãos. Ele é considerado inocente, é aceito como membro da família de Deus.
1.3 Agora, depois de ter aceito a Cristo como salvador e ter recebido o batismo, perceba que o próximo passo que o homem passa é ao candelabro, indica que ele percebe que não existe santificação sem a luz de Cristo e sua palavra, na mesa dos pães, deve alimentar-se do verdadeiro alimento, entende que a presença de Cristo na vida do crente é a principal fonte de alimento e sustentação, Deus provê todas as necessidades.
1.4 Nesta altura o pecador já consegue compreender perfeitamente que é impossível ter uma vida de santificação sem oração, o altar de incenso é um recordativo que mostra a importância de ter um local especial no lar, reservado para busca através da oração. Local onde os méritos de intercessão de Cristo através do culto são reinvindicados.
1.5 Não há como contemplar a manifestação da presença de Jeová sem ter aceito a Cristo, ser batizado, levar uma vida de oração e leitura da bíblia. A arca do concerto contendo os mandamentos eternos e imutáveis mostram que agora o cristão vive uma vida moralmente correta, pois a Lei é dada para que a Graça possa ser exigida, e a Graça é concedida para que a Lei possa ser cumprida.
Está a disposição do pecador um Deus que é mediador, advogado e sumo-sacerdote. 1Tm 2:5 / 1Jo 2:1 / Hb 10:21
2) COM CRISTO
No ministério de Cristo na terra, podemos encontrar uma incrível relação com o santuário. Na primeira parte ele seria um sacrifício perfeito na terra, na segunda Ele seria o intercessor da humanidade.
2.1 O tabernáculo é o local onde a presença de Deus está, a porta que dá acesso é a única maneira por onde o pecador poderia chegar lá, pode apontar ou significar Cristo, pois o mesmo é a única "porta" de entrada que dá acesso à Deus.
2.2 O pátio simboliza a terra. Se o cordeiro morria no pátio, e se o verdadeiro cordeiro que é Cristo morreu na terra, então a terra é o pátio do santuário celestial.
2.3 A pia é o símbolo do batismo. Nesta fase, Cristo chega ao rio Jordão pra ser batizado por João Batista, ensinando a grande lição de que por esta fase todos deveriam passar para serem aceitos como cristãos, mediante arrependimento.
2.4 Nesta fase Cristo revela-se a humanidade como a luz do mundo e como pão da vida. Aquele que iluminaria os caminhos dos homens e seria o verdadeiro alimento para eles. Mostra ser o único meio de salvação.
2.5 O altar de incenso, símbolo das orações. Cristo viveu uma vida de oração, dando exemplo de dependência total de seu Pai, pela manhã, a tarde e de madrugada estava ele a orar incessantemente por forças. Outra lição é que em seu ministério Jesus vive sempre para interceder por nós.
2.5 O véu, separa o homem de Deus. Feito de linho branco, azul, púrpura, e escarlata, da mesma maneira que as cortinas decoradas que cercavam o Santo dos Santos. O véu nunca poderia ser tocado, exceto pelo sumo sacerdote. O véu ensina-nos sobre Jesus Cristo. Em Hebreus diz que nós podemos entrar confiadamente no Santo dos Santos, pelo sangue de Cristo, "pelo véu.
2.6 Já na segunda fase, onde encontramos a arca da aliança no lugar santíssimo, aprendemos uma bela lição, Cristo é nosso mediador, nosso advogado, o sumo-sacerdote e será nosso juiz. É ele que intercede por nós, quem nos defende e também quem nos julgará. Os querubins representam os seres celestiais que assistem à presença do todo poderoso.


Fonte : 

A Mesa dos Pães


A Mesa dos Pães

Também farás uma mesa de madeira de acácia; o seu comprimento será de dois côvados, a sua largura de um côvado e a sua altura de um côvado e meio. De ouro puro a cobrirás, e lhe farás uma moldura de ouro ao redor. Também lhe farás ao redor uma guarnição de quatro dedos de largura, e ao redor da guarnição farás uma moldura de ouro. Também lhe farás quatro argolas de ouro, e porás as argolas nos quatro cantos, que estarão sobre os quatro pés. Junto da guarnição estarão as argolas, como lugares para os varais, para se levar a mesa. (Ex 25:23-28).
Material: Feita de madeira de Acácia revestida de ouro puro. Tinha 4 argolas para varais. Localizava-se em frente ao candelabro Ex 40:24.
No alimento Deus provê todas as nossas necessidades. É a presença de Jesus na vida do crente como principal fonte de alimento.
Comentário: A mesa dos pães era um quadro da vontade de Deus chamando ao companheirismo e comunhão (literalmente compartilhando algo). Isto seria igual a um convite para um almoço entre amigos. Comer junto é um ato de companheirismo, principalmente na época de Cristo. Deus está disposto a permitir que o homem entre em sua companhia. Representa Cristo como o verdadeiro alimento, o pão da vida. Percebe-se que os pães estão organizados lado a lado em número de 6 (6 e 6), formando um número 66, que são a quantidade de livros da bíblia sem fermento, ou seja, uma bíblia original, não adulterada ou com livros apócrifos. Significa as 12 tribos de Israel e os 12 apóstolos de Cristo.
A cada sábado se colocava 12 pães sem fermento (fermento é símbolo de pecado) organizados em duas pilhas de 6, cada um feito com algo mais de 2,4 kg de flor de farinha.
Moisés havia instruído o artesão cheio do Espírito em como construir a mesa dos pães. Esta mobília tipificou a vida e ministério de Jesus, incorruptível, indestrutível, como vimos com o altar de bronze, tipificando a humanidade de Cristo que saiu como uma raiz de uma terra seca (Is 53:2). O ouro na mesa era um emblema de Jesus como divino. (Mt 28:20; Jo 2:24-25; Fl 3:21).
O Mishna (a primeira seção do Talmud) explica o procedimento que os sacerdotes quando ao mudar o pão. Quatro sacerdotes entram no lugar santo, dois deles que levam as pilhas de pão, e dois deles as xícaras de incenso. Quatro sacerdotes tinham entrado antes deles, dois para remover as duas pilhas velhas de pão, e dois para as xícaras de incenso.
O termo vem de uma palavra hebréia que significa pão da presença, porque os pães eram fixos ante a face ou presença de Jeová (Lv 24:8).
Apresentando Jesus como alimento é um perfeito quadro desta mobília, assim como o evangelista João narra a multiplicação de 5 pães e 2 peixinhos, pois conhecendo Jesus o coração daquelas pessoas, os fez entender que a comida natural que deu só satisfazia temporariamente mas a comida espiritual provida por Ele, provê satisfação permanente. Entendendo mal tal declaração, as pessoas acreditaram que teriam que fazer algum trabalho externo para adquirir vida eterna. Mas as palavras do mestre tão claras quanto o sol mostrou que o verdadeiro alimento, a verdadeira vida era Ele mesmo (Jo 6:27-29).
A metáfora "comer deste pão" não ensina a necessidade de comer a carne de Jesus literalmente para adquirir vida eterna. Jesus simplesmente ensinou que como a comida se torna parte de um indivíduo quando é consumida, assim aqueles que acreditam nEle estão fazendo parte com Jesus.
Para produzir o pão com a farinha, é necessário que a massa seja esmagada, peneirada. Isso é um quadro do ministério divino! Jesus passou pelo processo da peneiração das tentações de Satanás (Mt 4:1-11) e os líderes religiosos que testavam-no constantemente (Mt 22:15-40), contudo nenhum pecado foi achado em Ele (Hb 4:15). Ele passou por experiências esmagadoras, açoites e espancamentos (Is 53:4-5; Mt 27:26-30) e por fim crucificação (Mt 27:33-50). A farinha refinada deve também ser assada, outro quadro de Jesus, que passou pelo fogo de perseguição, sofrimento, e morte por nós.
Depois que os pães foram colocados na mesa, eles foram borrificados com incenso como um comemorativo, e o resto estava queimado no altar de incenso como um oferecimento para Jeová (Lv 24:7). O incenso não deveria ser confundido com o incenso regular queimado no altar; era diferente em substância. O incenso emitiu um bálsamo como fragrância que encheu o lugar santo.
Hoje, muitos cristãos estão sofrendo fome espiritual. Alguns comparecem as igrejas alimentados com o humanismo, com opiniões filosóficas e até mesmo heresias. Jesus deseja esses tais com o pão espiritual da Palavra de Deus que pode edificar para serviço.
Precisamos olhar ao redor, há almas famintas que estão sofrendo fome por falta de comida espiritual e devemos prover alimento para eles. Somos postos nos famintos bairros como única opção de alimento, pôde você, em boa consciência, alimentar a outros com a medida de pão existente em sua vida? Isso representa levar a Cristo aos famintos, levar o pão de vida, para esses ao nosso redor satisfazendo-os nos apetites espirituais.
Obs: Os pães só eram substituídos quando os outros já estavam providenciados para substituí-los, pois não podiam faltar.
Os pães que se tiravam eram considerados sagrados, os sacerdotes comiam no "lugar santo" (Lv 24: 5-9). Estes 12 pães constituíam uma perpétua oferenda da parte das 12 tribos, em sinal de gratidão a Deus pelas bênçãos recebidas diariamente de sua mão.
A mesa do "pão da proposição", ou "pão da Presença". Marcos fala dos "pães da proposição" (Mr 2:26), literalmente, "o pão da apresentação", quer dizer, o pão apresentado a Deus, Paulo usa a mesma palavra grega em Hb 9:2.
Jo 6:35 "Jesus é o pão da vida".
Utensílios: Todos de ouro, pratos, bacias, tigelas e colheres.


Fonte:

A Pia


A Pia

Farás também uma pia de bronze com a sua base de bronze, para lavar. E a porás entre a tenda da congregação e o altar, e deitarás água nela. (Ex 30:18).
Material: Feita dos espelhos das mulheres (Ex 38:8).
Nesta época não haviam espelhos como os de hoje, usava-se o bronze polido para refletir a imagem das pessoas. As mulheres da época utilizavam este utensílio desta forma como espelho.
Comentário: Representa o rio Jordão, as águas do batismo, o tanque batismal onde se aceita a justiça de Cristo. Usada para se lavar antes de entrar no santo dos santos. Perfeito símbolo da Lei e da Graça, da Lei: quando olhava-se para dentro da pia e a água refletia como um espelho, agindo como a Lei, servindo para mostrar ou refletir os pecados (Tg 1:23-25). A graça, quando os pecados que são revelados pela Lei são todos apagados mediante obediência e submissão a Cristo pelo pecador, simbolizados pela água que purifica ou limpa (ver Is 1:16 e Ef 2:8).
A pia era o local onde os sacerdotes lavavam as mãos antes de entrar no tabernáculo, Deus queria que eles estivessem limpos antes de entrar no lugar santo. Os crentes se lavam pelo batismo dos seus pecados antes de entrar na igreja.
Símbolo da purificação dos pecados e a presença do inocente.
Esse ritual era importante na maioria das religiões antigas. Isto era natural, a limpeza física é um símbolo adequado da limpeza moral e espiritual. Era exigido aos sacerdotes realizar esta limpeza cada vez que entravam no tabernáculo ou ofereciam sacrifícios no altar dos holocaustos (Ex 30:20), pois deviam estar livres das manchas e da contaminação do pecado antes de ministrar em favor de outros (Sl 51:7; Is 52:11; Jo 13:10, 11). Ef 4:5 "Há um só Senhor, uma só fé, um só batismo.
As mãos estavam manchadas de sangue, os pés sujos do pó do deserto, fazia-se necessário uma limpeza física que tivesse papel purificativo. Estamos falando de alguém que acabou de oferecer seu sacrifício e precisa lavar-se. A ordem dada por Deus a Moisés foi clara "Sempre que entrarem na tenda da congregação, lavar-se-ão com água, para que não morram. Também, quando se chegarem ao altar para ministrar, para acender a oferta queimada ao Senhor" (Ex 30:20).
Purificação antes e durante o serviço era obrigatório para sacerdotes e sumo-sacerdotes que ministravam ante Deus.
De fato a pia nunca era usada pela congregação mas foi providenciada exclusivamente para os ministradores. Durante a consagração do sacerdócio, Arão e os seus filhos tinham sido lavados completamente de acordo com o que está escrito: "Então farás chegar Arão e seus filhos à porta da tenda da congregação, e os lavarás com água" (Ex 29:4).
As mãos eram mergulhadas cuidadosamente dia após dia para lavarem sua corrupção, seus pés para apagarem os registros dos maus caminhos que percorreram. Os ministros de Deus daquela época souberam muito bem sobre a colocação estratégica e significado simbólico da pia. Os pecados que foram reconciliados no altar de bronze, limpos e purificados agora o seriam na pia. Deviam ser santos com Deus é santo (Lv 11:44).
Embora o tamanho da pia não seja informado, era necessária ser grande o suficiente para garantir uma quantidade de água para purificação.
Somos chamados a purificar-nos como "uma geração escolhida, um sacerdócio real, uma nação santa" (1Pd 2:9), somente assim poderemos oferecer sacrifícios espirituais "aceitáveis a Deus por Jesus Cristo" (1Pd. 2:5). Como Arão e seus filhos nasceram no sacerdócio (Ex 28:1), assim cada um de nós entra no sacerdócio por meio do nascimento novo, lavando-se pelo banho da regeneração (Tt 3:5) no sangue de Jesus Cristo.
A pia é de grande significação espiritual em nossa experiência Cristã. No altar de bronze nós vemos nossa justificação. Na pia vemos nossa santificação. A água na pia tipificou a bela Palavra de Deus. A santificação é apresentada em 3 tempos:
a) Somos santificados a Deus no momento que aceitamos e nos reconciliamos com Jesus Cristo para nossa justificação (Hb 10:10, 14; 13:12). Instantaneamente ficamos separados até a salvação.
b) Estamos sendo santificados progressivamente, um processo por meio do qual somos santificados diariamente, entramos em obediência diante de Deus, enquanto se separando do pecado e permitindo o espírito santo nos limpar pela verdade da Palavra de Deus. Os crentes crescem em santificação quando aplicam a Palavra de Deus às suas vidas (2Tm 2:19-21).
c) Seremos aperfeiçoados totalmente em santificação. A promessa é que quando recebermos nossos corpos ressuscitados à segunda vinda de Jesus (Ef 5:27). Naquele momento, nós seremos transformados à imagem dEle (Rm 8:29), porque estaremos como Ele (1Jo 3:2).
No ministério de Jesus Cristo foi apresentado um quadro demonstrando a importância de lavar-se. Por ocasião da páscoa, Jesus levou uma toalha e uma bacia de água e começou a lavar os pés dos discípulos. No momento em que foi lavar os pés do apóstolo Pedro, este quis recusar que Jesus lavasse os seus pés, "nunca me lavarás" (Jo 13:1-17), a resposta de Jesus foi "se eu não te lavar não tens parte comigo" (v. 8). Obviamente Cristo não estava dizendo que Pedro não podia ter uma relação com Ele, pois essa relação já havia sido iniciada a momentos atrás, mas referia-se que se não "o lavasse" não poderia ter companheirismo ou comunhão com Ele. A menos que os ministros de Deus (sacerdotes) lavassem-se antes de entrar na tenda, jamais poderiam participar de íntimo companheirismo e comunhão com o Senhor.


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O Altar de Sacrifícios


O Altar de Sacrifícios

"Farás também o altar de madeira de acácia, de cinco côvados será o comprimento, de cinco côvados a largura, e de três côvados a altura. Farás as suas pontas nos seus quatro cantos; as suas pontas formarão uma só peça, e o cobrirás de bronze. (Ex 27:1-2)
Material: Madeira de Acácia revestida de bronze. Com 4 pontas que formam uma só peça. Uma grelha como se fosse uma rede presa por 4 argolas.
Comentário: Era comum os altares antigos serem quadrados, isso é verdade quando lemos 2Cr 4:1, pelas dimensões que mostram comprimento e largura iguais.
O altar era a maior mobília do santuário. Usada para a adoração, sempre estava aberto aos israelitas. Para cristãos, o altar está cheio de significado e ensino espiritual, pois há muita história sobre altares na Bíblia.
A acácia é uma madeira dura, incorruptível, indestrutível que cresce no Deserto de Sinai. Retrata a humanidade de Cristo de que veio formosamente e era sem pecado na sua natureza humana (Hb 4:15; 7:26). A indestrutibilidade da madeira fala de Cristo resistiu o fogo da crucificação (Jo 10:18).
Os metais que cobrem a madeira tipificaram a retidão divina e julgamento de Cristo, o íntegro (1Jo 3:5), que levou o julgamento divino de Deus e se tornou pecado por nós (2Co 5:21). Como os Israelitas foram salvos da morte quando olharam para a serpente de metal, assim, todos que confiam em Jesus Cristo serão salvos (Jo 3:14-15). O aparecimento de Cristo à João na Ilha de Patmos com "pés como bronze" (Ap 1:15) fala-nos do caráter judicial sobre àqueles que não o aceitam como sacrifício substituto.
O altar de bronze foi posto para sacrifício. Sem sacrifício, não poderia haver nenhuma compensação para o pecado (Lv 17:11; Hb 9:22). Sobriamente, os Israelitas trouxeram os oferecimentos prescritos sem defeito. O ser sacrifício queimado no altar como um doce aroma para Deus (Lv 1:9) tipificou Cristo quando foi oferecido "um sacrifício a Deus como aroma suave".
A localização deste altar fala-nos que antes de se passar ao templo, teria que se oferecer um sacrifício de sangue no altar de bronze. Hoje, ser recebido por Deus só pode se dar passando pela morte sacrificatória de Cristo (1Tm 2:5; Hb 9:15). Chegar ao tabernáculo sem oferecer um sacrifício no altar significava morte certa. Se nós rejeitarmos o sacrifício meritório do trabalho de Cristo na cruz, nós seremos separados de Deus e o resultado será o mesmo, a morte eterna (Jo 3:36; 1Jo 5:12).
O altar de sacrifícios é o lugar de morte, é a primeira coisa que se via ao entrar no santuário, é o primeiro encontro do ser humano com o plano da redenção, o lugar onde deve-se morrer. Símbolo dos pés da cruz, que é o local onde devemos deixar tudo. "Se alguém quiser vir após mim, tome sua cruz e siga-me" Mt 16:24.
É neste altar que Deus trata com os "Isaques da vida". Você já pensou porque o Senhor pediu o filho a Abraão? Porque o filho ocuparia um lugar que só a Deus pertencia, Isaque começaria a entrar no coração de Abraão e até mesmo "Isaques" não podem ocupar este espaço, o nosso coração diz Deus, deve ser só meu. Portanto se algo tende a ocupar este espaço o Senhor diz em Mt 10:37 "...quem ama seu filho mais que a mim, não é digno de mim.
O altar de sacrifícios era elevado em um montículo de terra, mais alto que outras mobílias, esta é uma projeção de Cristo, nosso sacrifício erguido para cima na cruz, num local mais alto, o Gólgota, "... importa que o filho do homem seja levantado" Jo 3:14. Havia chifres neste altar, chifres eram um símbolo de força e poder em tempos bíblicos. O sacerdote ao tocar de leve nas pontas do altar mostra o poder do sangue para reconciliar o pecador. Há poder regenerador no sangue de Jesus Cristo. Representa o calvário, onde Cristo deu sua vida em sacrifício contínuo. As ofertas que eram feitas diariamente, pela manhã e pela tarde, são símbolos de Jesus, que está a disposição 24h por dia, queiramos nós ou não. Estes sacrifícios eram feitos em fogo lento para que durassem até a tarde, hora nona (15h) quando o outro chegava. O sacrifício da manhã expiava os pecados da noite e os da noite os pecados da manhã.
A oferta era cortada em pedaços pois simbolizava o que está escrito em Is 53 "...foi moído por nossas iniqüidades". É o primeiro estágio da vida do cristão, a justificação, o momento em que chega aos pés da cruz. O altar de holocausto, com seu sangue derramado, representa a grande verdade evangélica da expiação do pecado por meio do sacrifício de Cristo (Is 53:4-7,10, Hb 13:10-12; 1 Pd 1:18,19; Ap 5:9). A posição deste altar, junto à porta do átrio, numa posição onde seria a primeira coisa que o pecador veria ao entrar ali, indica que a primeira necessidade do pecador é que seus pecados sejam lavados pelo sangue de Cristo (Hb. 9:13,14; 1 Jo 1:7; Ap 7:14), e que até que se faça isso, não deve nem sequer adorar a Deus, nem mesmo entrar em sua presença (Hb 9:22). O altar era uma testemunha da culpa do homem e de sua necessidade de expiação e reconciliação; logo lhe assegurava que isto já era possível (Jo 1:29; Rm 5:10; 2 Cr. 5:18, 19). Existe um fato interessante, assim como os cordeiros da Páscoa eram comidos e depois sacrificados, alguns dos cordeiros mortos também foram comidos. Não foi nenhuma coincidência que na noite antes da Páscoa quando Jesus foi crucificado, Ele "tomou o pão, deu graças e disse: comam, este é o meu corpo" Mt 26:26, mais tarde ele morria pela raça humana. O próprio Jesus é o cordeiro de Deus e o cordeiro da páscoa.
Tipos de ofertas que eram oferecidas: Cordeiro Macho (Ex 12:5); Novilho (Nm 8:8); Ovelha (Lv 5:6); Pombinha ou rolinha (Lv 12:6); Cabrito (Ex 12:5); Boi (Lv 4:10); Cabra (Lv 4:27-35); Bode (Nm 29:5); Aves (Lv 14:1-32); Novilha Ruiva (Nm 19); Novilha que nunca trabalhou (Dt 21:1-9); Cordeiro (Lv 14:10); Bezerro (Nm 29:8); Cordeira (Lv 14:10).
As ofertas eram:
Ofertas queimadas: Ao Israelita querer demonstrar sua consagração. O animal era queimado por completo, tirando apenas o couro. Lv 1
Ofertas pacíficas: Ofertas voluntárias, ação de graças, votos. Queimava a gordura no altar, o peito e a coxa direita ficavam para o sacerdote, depois havia um banquete com o resto da carne para demonstrar alegria. Lv 3
Ofertas pelo pecado e pela culpa: Em busca de perdão, aqueles pecados que aconteciam de forma "ignorante". Não havia nenhuma oferta para os que pecavam voluntariamente, devia-se restituir aquele a quem foi a vítima, então a oferta pela culpa esta ali demonstrando que a situação tinha sido resolvida. Era considerado pecador atrevido aquele que afrontasse diretamente a Deus, pecando conscientemente, é eliminado do meio do povo. Lv 4-6
Quando a oferta tinha como motivo pecado e culpa, sendo o transgressor o próprio sacerdote e toda a congregação, levava-se o sangue para dentro do santuário, para aspersão 7 vezes diante da cortina do véu, então a carcaça do animal era queimada fora do acampamento, mas a gordura ficava no altar de sacrifícios. Quando quem pecava eram os príncipes/chefes ou pessoas comuns, o sangue não entrava no santuário, era posto apenas nas pontas dos chifres e na base do altar de sacrifícios. A oferta era comida pelo sacerdote apenas quando o sangue não entrava no santuário e não era oferta pelo pecado. Mas lembre-se, o fato do sacerdote está comendo a carne, transmite-se simbolicamente as responsabilidades dos pecados para o sacerdote.
Ofertas de manjares: Aquelas que demonstravam muita gratidão por Deus, pelas bênçãos, pela fartura, pela saúde etc. Lv 2
Utensílios: Recipientes, pás, bacias, garfos e braseiros, tudo de bronze.


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segunda-feira, 5 de setembro de 2011

O LEÃO NO MONTE SIÃO


            O presente tema divide-se em três partes: o LEÃO – JESUS – , o Monte Sião e o rugido do LEÃO . Na primeira parte viu-se que JESUS é o LEÃO DA TRIBO DE JUDÁ, a tribo que o patriarca Jacó profetizara que o “cetro”, símbolo da autoridade de um rei, jamais dela se apartaria, porque JESUS, o descendente do rei Davi da tribo de Judá, é o REI DOS REIS e SENHOR DOS SENHORES, pelo que o zelo do SENHOR DOS EXÉRCITOS cumpriu as profecias e já estabeleceu, na primeira vinda do MESSIAS (JESUS), o trono eterno de JESUS, simbolizado pelo cetro de Judá, o qual se expandirá e dominará sobre tudo e todos, no céu, na terra, abaixo da terra, no inferno e sobre toda a imensidão.
            Certo é que esse LEÃO possui um monte. O thrailler da Disney referente ao filme “Nárnia” mostrava um leão que rugia no cume de uma montanha. A montanha do LEÃO DA TRIBO DE JUDÁ é o Monte Sião. Daí a palavra “sionismo”, originária do nome Sião, alusiva ao movimento político a favor dos judeus. Contudo, mais do que um movimento político, o Monte Sião reflete a glória espiritual do reino eterno do MESSIAS. 
            Jerusalém é a cidade escolhida pelo ALTÍSSIMO para implantar seu reino sobre a terra, a qual é sombra da Jerusalém celestial que descerá do céu ataviada como uma noiva. A Jerusalém física foi assentada por meio de Israel, a nação escolhida para receber os oráculos de DEUS na terra, chamada para compartilhar a intimidade do TODO PODEROSO, como nenhuma outra nação, povo ou cultura jamais sonhou ser possível. 
            Em Israel tudo foi separado para glorificar o ALTÍSSIMO; por isso JESUS disse à mulher samaritana que a salvação vinha dos judeus, porque ELE, JESUS, era o MESSIAS e o MESSIAS tinha de ser judeu. A língua, a cultura, as roupas, a comida, o calendário, os costumes, enfim, tudo o que subsiste em Israel reporta-se ao ALTÍSSIMO, ao DEUS DE ISRAEL, até a teimosia da nação em reconhecer JESUS como o MESSIAS, por incrível que pareça, glorifica JESUS.
            Isaías profetizou e JESUS confirmou que o mundo vive a tempo dos gentios. Mas ao findar-se, no tempo de DEUS, o ALTÍSSIMO restaurará a glória de Israel em toda a sua força, aliás, desde agora Israel tem sido abençoado. Mas a maior benção que essa nação terá é o reconhecimento de que JESUS era e é o MESSIAS esperado e, que apesar de ter sido moído fisicamente pelos seus e rejeitado pelos mesmos, ainda ama o povo judeu.
            DEUS escolheu Abraão para dele formar uma nação santa, povo escolhido, e a Davi para ser símbolo do reinado do rei JESUS, pelo que em sua vida Davi profeticamente iniciou o estabelecimento do trono do MESSIAS (JESUS), que é chamado também de RAIZ DE DAVI, porque Davi recebeu dele – JESUS - toda a glória que teve na terra, como a árvore se alimenta da raiz; JESUS foi o sustentáculo do rei Davi, a sua raiz. Além disso, JESUS é chamado de GERAÇÃO DE DAVI, porque descende da genealogia de Davi, da carne de Davi.
            Assim, profeticamente, quando Davi conquistou Jerusalém, conquistou a cidade do grande REI, do LEÃO DA TRIBO DE JUDÁ. Quando conquistou o Monte Sião, estabeleceu profeticamente o monte do LEÃO DA TRIBO DE JUDÁ – II Samuel, capítulo 5, versículo 7:
“Todavia Davi tomou a fortaleza de Sião; esta é a cidade de Davi.”           
            Espiritualmente foi DEUS que por intermédio de Davi conquistou Sião para assentar nele o seu REI – JESUS – Salmo 2, versículo 6: 
“Eu, porém, constituí o meu Rei sobre o meu santo Monte Sião.”
            Estas passagens bíblicas reiteradamente consignam que foi o SENHOR quem escolheu o monte Sião, a saber, Salmo 87, versículo 2: “O Senhor ama as portas de Sião mais do que todas as habitações de Jacó”; Salmo 99, versículo 2: “O Senhor é grande em Sião, e exaltado acima de todos os povos”; Salmo 110, versículo 2: “O Senhor enviará de Sião o cetro do teu poder, dizendo: Domina entre os teus inimigos”.
            O monte Sião possui 765 metros de altura e localiza-se na região sudoeste de Jerusalém. Trata-se de lugar físico escolhido pelo ALTÍSSIMO para simbolizar a morada espiritual de JESUS, o LEÃO DA TRIBO DE JUDÁ, lugar de onde esse LEÃO rugirá a favor dos filhos do ALTÍSSIMO, comprados pelo sangue do CORDEIRO, que nasceram de novo pelo poder do ESPIRITO SANTO e, portanto, são novas criaturas guiadas pelo ESPÍRITO SANTO DE DEUS.
            Essas criaturas são odiadas e perseguidas pelo mundo, porque o mundo não conheceu o DEUS PAI, nem JESUS, seu filho. O mundo pode conhecer a religiosidade do cristianismo, mas desconhece o poder do novo nascimento, do ser guiado pelo ESPÍRITO SANTO. Para esses, quando perseguidos por um mundo sem DEUS, repousa a promessa do rugido do LEÃO DA TRIBO DE JUDÁ a favor deles.